O texto aborda dois processos de avaliação, a de longo prazo e a de curto prazo. E define que a de curto prazo compreende leituras de textos, idéias e o desenvolvimento de algumas competências. Já a de longo prazo vai além, tornando-se significativa , mostrando, depois de alguns anos, o que realmente aprendemos, o que praticamos daquilo que aprendemos e se somos pessoas mais interessantes, abertas, coerentes e realizadas.
O autor José Manuel Moran cita alguns critérios que norteiam a avaliação de aprendizagem de longo prazo:
Gosto crescente por ler, observar, conhecer. Capacidade maior de compreender e de relacionar o que vemos, lemos e ouvimos.
Maior relação e coerência entre compreensão e ação, entre teoria e prática.
Capacidade maior de acolhimento, de comunicação, de inte ração com os outros.
Baseando-se no critério de longo prazo temos inúmeras deficiências, que não dependem só da escola. Pois ainda existem muitas pessoas que se inibem diante da aprendizagem, não acreditam no seu potencial de evolução, na sua capacidade de avançar e ir além. E acabam se contentando com a aprendizagem “profissional”, a que é exigida para melhorar a empregabilidade, o salário, mas não vão além, não se interessam por novos campos de conhecimento, não pesquisam novos caminhos, se acomodam e esperam que o mundo mude para mudar junto ou depois.
Devemos ir além, não ficando apenas na aprendizagem intelectual, mas viver, vivenciar e tornar significativa essa aprendizagem.
